Sentiu-o como o calor que se direciona à nuca. Um calafrio que enrijece o bico dos seios. E então, sentiu todos os pelos do corpo. Poderia contá-los, um a um.
De um instante para o outro, a adrenalina preenchia seu corpo fazendo pulsar sua mente, seu coração, todo o seu corpo.
A pele cada vez mais sensível ao toque dos dedos.
Os dentes cravavam seus lábios e a dor tornava-se uma dormência prazerosa.
Tentava controlar a respiração, cada vez mais ofegante.
O cheiro da cena, do hálito, do suor.
Do suor tinha também o gosto...
Via e ouvia todos os sentidos.
Quando acabou, seus sentidos todos deixaram de fazer sentido e o calor derreteu seu cérebro.
o pensamento me protege?
Há 11 anos
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